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Mostrando postagens de dezembro, 2022

PARA REFLEXÕES NATALINAS

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  Danilo Sili Borges Considero esta época das festas natalinas a mais simpática do calendário, na qual os corações e os cérebros devem se elevar para refletir sobre os problemas das mais diversas naturezas que nos afetam, quer individualmente, quer como sociedade, nas suas diversas escalas. Dessas reflexões surgem os encaminhamentos para as soluções, tudo ao seu tempo. Toda a nação está na expectativa dos nomes a serem escolhidos para os ministérios do governo a se iniciar no dia 1º de janeiro, pois a partir deles se poderá vislumbrar as políticas governamentais que serão adotadas. As escolhas habitualmente recaem nos nomes daqueles que reúnem as condições técnicas, políticas, pessoais e legais para assumi-los. Os quase 40 ministérios projetados para o novo período parecem, vistos de hoje, insuficientes para contemplar tantos dos acordos feitos durante a campanha eleitoral. Segundo minha percepção, uma análise dos votos que levaram Lula à vitória por pequena vantagem, mostram-me

QUIXOTES DO ANALFABETISMO

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  Danilo Sili Borges Mancha irremovível das nossas estatísticas, consequência e causa de tantos dos males que afetam as condições de vida dos mais desvalidos dos nossos irmãos, é o analfabetismo, que hoje infelicita mais de 11 milhões de brasileiros com 15 ou mais anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE, em 2019. Alguém que não saiba ler e que não seja capaz de se expressar minimamente pela escrita, neste século XXI, está condenado a viver num mundo escuro e viscoso que lhe impede as mais simples ações cotidianas, como saber, num ponto de ônibus, escolher o que lhe pode levar ao destino desejado ou preencher uma ficha de cadastramento na procura de emprego. O analfabeto acaba por impor a si mesmo um sentimento de humilhação que o expõe a sentimentos de pouco valor próprio. A questão individual, no coletivo, é o grave problema social quantificado pelo IBGE, gerador de tantos outros, igualmente impeditivos de estatísticas menos acacha

DEZ.11 - DIA DO ENGENHEIRO

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  Nesta semana, a Embraer fez circular em alguns dos maiores jornais do país bem elaborada matéria de divulgação institucional, ilustrada com fotografia de um dos seus engenheiros, acompanhada de ligeira nota sobre sua vida profissional, que reproduzimos abaixo. “Juliano de Oliveira Engenheiro civil formado pela Escola de Engenharia Mauá. Fez mestrado em Engenharia Aeronáutica no programa interno da Embraer, realizado em parceria com o ITA. É hoje gestor de projetos de engenharia dos jatos comerciais da Embraer.” Sem estar explícito, a homenagem ao Eng. Juliano era dirigida às centenas de profissionais engenheiros que prestam seus serviços à empresa por ocasião do Dia do Engenheiro, que se comemora em onze de dezembro, data em que, em 1933, foi assinado o Decreto 23.569 que regularizou a profissão e criou os conselhos regionais e federal regulamentadores e fiscalizadores da atividade, CREAs e CONFEA. Houve por trás desse ato, protagonizado pelo Presidente Getúlio Vargas, uma

GILBERTO GIL E NEYMAR, OS CRAQUES

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  Inventaram uma palavra nova para, por meio dela, tentar desvalorizar a obra de um artista: NEYMARDEPENDÊNCIA. O que uma parte dos torcedores, autointitulada de progressista, pretende é que a nossa seleção chegue ao hexa sem contar com a excepcionalidade do futebol de Neymar Jr. Escondem esse desejo mesquinho, dizendo: e, se como agora, ele se contundir, “vai dar pra ganhar”. Ao que eu, depois de ver os dois últimos jogos do time de Tite, sem o craque-exceção, afirmo: no sal, no sal das areias escaldantes do deserto. Que me desculpem os nossos demais grandes atletas, do porte dos demais grandes atletas das outras 32 seleções, Neymar está para o Brasil, como Mbappé para França, Lionel Messi para a Argentina, Cristiano Ronaldo para Portugal. Simples assim. Por que motivo, então, torcer contra ele? Afirmar, com jeito cândido de quem só quer o melhor, que a seleção precisa livrar-se da “neymardependência”, não esconde a divergência político-eleitoral dessa parte dos torcedores com o j