DO BOATO À FAKE NEWS
Por Danilo Sili Borges Será mesmo o futebol o mais popular esporte hoje praticado no Brasil? Apesar da visibilidade de atrair multidões aos estádios, de provocar discussões às segundas-feiras em todos os ambientes de trabalho e de sabermos dos vencedores de domingo somente pelo desfile das camisetas dos viajantes dos ônibus e metrôs das nossas cidades, penso que há outra prática, quase esportiva por seu aspecto lúdico, que vem mantendo, em nosso cotidiano, status semelhante. Como o futebol, no início ela era amadora, jogada por prazer, agora é profissional, disputada numa espécie de luta mortal. Falo do que antes era o “boato”, agora especializada, ganhou eficácia e, como a Conceição, do Cauby Peixoto, desceu à cidade e “hoje o seu nome mudou”, virou “fake news”. Como nos boatos, o gol das fake news é a destruição de reputações. Elas se concentram nas atividades políticas e têm, mais que o futebol, um grande atrativo. O centenário esporte dos pés é jogado pelos onze de cada equ