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Mostrando postagens de setembro, 2021

UM REI EM NEW YORK

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  Nova York tem sido a capital do mundo mesmo antes da instalação da ONU logo após a II Guerra. O cinema tem sido pródigo em produzir obras em que poderosos personagens fictícios de países imaginários vão àquela cidade em busca, quer de abrigo, como o rei    Igor Shahdov (Charles Chaplin), da Estróvia, ou o príncipe Akeem Joffer (Eddie Murphy) de Zamunda, reino africano, este a procura de amor, ambos clássicos da cinematografia cômica. O primeiro de 1957 e o outro de 1988. Com a instalação do organismo da máxima representação internacional das nações de verdade, algumas até engraçadas, é recorrente a presença de chefes de estado dos cinco continentes naquela cosmopolita metrópole, câmara de eco de declarações e de atitudes. Esta semana instalou-se a anual Assembleia Geral da instituição e, como sempre, o primeiro pronunciamento coube ao representante brasileiro. Desta feita, o Presidente Jair Bolsonaro incumbiu-se de levar ao mundo as conquistas nacionais alcançadas...

O BRASIL QUEIJEIRO

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  Esta semana, fui agradavelmente surpreendido com a notícia de que os queijos artesanais brasileiros tinham arrebatado as mais importantes medalhas do “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, promovido na França, entre 12 e 14 de setembro. Os produtores brasileiros conquistaram 57 medalhas das 331 concedidas entre os 46 países participantes. O Brasil foi o concorrente com o maior número de medalhas Super Ouro, 5, e o segundo no total de medalhas. De repente, me dei conta de que somos uma potência da queijaria artesanal no mundo da gastronomia. Minha primeira providência foi enviar um WhatsApp para o meu amigo Ariel Montés – um dentista argentino que conheci na minha época de camping, em Florianópolis, onde, com nossas famílias, armamos, por acaso, as barracas lado a lado – , encaminhando cópias das reportagens com uma nota minha, “Ariel, já temos bons queijos, venha com Matildes para degustarmos. O tinto você traz”. Tenho mantido com Ariel, amigo distante, contato freq...

O DIA DO BOM SENSO

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  Certas datas ganham nomes especiais por terem nelas ocorrido fatos representativos ou singulares para alguém ou para uma comunidade. Por exemplo, para os brasilienses, 21 de abril é Aniversário de Brasília, neste dia, em 1960 a Capital foi inaugurada, após 3 anos e 10 meses de construção. O longínquo 9 de janeiro de 1822 deu nome ao Dia do Fico, no qual o Regente Pedro de Alcântara insubordinou-se contra determinações das cortes portuguesas que pretendiam retornar o Brasil à condição de colônia e, claro, 7 de setembro é o Dia da Independência, que a cada ano, nos faz relembrar e reviver a história da nossa pátria. Neste ano, há algo mais a comemorar. Ainda muito menino, logo após o fim da II Guerra, a cada 7 de setembro, meu pai, que havia prestado o serviço militar nos Fuzileiros Navais, orgulhoso, levava-me para ver a Parada. A população, conhecedora dos feitos heroicos dos nossos homens nos céus e terras europeias, enchia a Avenida no Rio de Janeiro. Pude ver ainda muitos ...

TAL COMO HÁ 200 ANOS

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  Os brasileiros, temos vivido as últimas semanas sob a tensão constante do que ocorrerá no próximo dia 7 de Setembro. Ouvindo a História, comemora-se o 199º aniversário da Independência. Dando ouvido aos pronunciamentos mal-humorados, às fakenews e aos cantadores rurais teremos grossos temporais, fechando o tempo quente da sauna alimentada com o carvão da intolerância. Sempre há frutos a colher. A Lavanderia da Praça tem-nos exposto roupa suja dos que ali vivem. E haja sujeira! É preciso saber afastar o lixo das postagens podres para ler edição interessante de “Quem é Quem”. O ano de 1821, tal como este, foi de apreensão para os brasileiros. Fortes pressões contra o príncipe regente Pedro de Alcântara se sentiam.   Novos personagens surgiram no cenário, como José Bonifácio de Andrada e Silva se impuseram e deixaram seus nomes na História. Outros se revelaram com inusitada grandeza como a Princesa Leopoldina. Quem mais contribuiu para a independência do Brasil, passou ...