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Mostrando postagens de julho, 2021

QUEM NOS MANIPULA?

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  Humanos, somos certamente a mais violenta das espécies no planeta. Os instintos primevos de sobrevivência e de preservação da espécie estão presentes em todas as formas de vida, mas penso que é na nossa que se verifica a exacerbação e os hiper desvios do que se poderia considerar como normal, isto é, na autoproteção e na proteção do seu grupo. A inteligência e o conhecimento de existir como indivíduo nos fez aparentemente capazes de poder graduar a ação desses instintos, que se nos manifestam primordialmente pela atividade hormonal, sendo esta de reação involuntária ao ambiente. Nestes últimos dias, a imprensa mundial nos colocou frente aos olhos degradantes espetáculos de intolerância racial em episódios em que atletas negros foram insultados em praças esportivas em diversos locais, inclusive na culta e evoluída Europa. Características encontradas, com frequência, nos homens e mulheres civilizados são a iconoclastia e a sua oposta, a iconofilia.   De um lado quebrar símbolos e i

FARWEST SEM MOCINHO

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  Qualquer história para ter interesse tem que apresentar na sua trama o bem e o mal, os que estão com a verdade e os que pretendem escondê-la, os bons e os maus. Desde o surgimento de Hollywood, há mais ou menos 100 anos, o sucesso garantido sempre esteve na disputa entre bandidos e mocinhos, o que se iniciava com o leão rugindo na tela e findava hora e meia depois com a inevitável vitória dos mocinhos. Só fugiam desse script e alcançavam sucesso as comédias que, apelando ao inusitado, nos levavam às gargalhadas pelo ridículo das situações e dos protagonistas, como Carlitos, o Gordo e o Magro, os Três Patetas, interpretados por grandes artistas, cujo maior foi Charles Chaplin. Tenho notado que o grande público anda desinteressado do espetáculo político, talvez assustado pela pandemia, pouco participativo até mesmo nas manifestações que ocorrem a favor e contra as precoces candidaturas já postas para 2022. O grande espetáculo que está montado no Teatro da Praça, transmitido ao vivo

A CIÊNCIA E O CORREIO BRAZILIENSE

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  Houve um momento na história em que a humanidade percebeu que “iguais causas produzem os mesmos efeitos”. Estava colocada a pedra fundamental da ciência. É certo que ainda hoje, tanto tempo passado, muitos ainda acreditam ser possível interferir nas leis naturais por magias diversas. O processo civilizatório é lento, mas inexorável, e sempre pode receber uma mãozinha para ajudá-lo a romper com crendices e bruxarias mais rapidamente. E os meios de comunicação de massa podem ter papel importante nisso. Sou assíduo leitor de jornais, mantenho quatro assinaturas digitais dos maiores do país e minha primeira ação matinal é visitá-los. Não vou esconder que o primeiro a receber meu bom-dia é o Correio Braziliense, do qual sou assinante ainda da época do Correioweb, que me fornece uma versão digital de tipo antigo, mas muito funcional. Uso o CB como um balizador dos demais veículos da imprensa que vou visitando em série. Sua isenção na política e nas avaliações dos fatos da feroz luta id

SEREI CANDIDATO

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  Nesta crônica estou fazendo o pré-lançamento da minha candidatura à presidência da República do Brasil. Acordei nesta madrugada do dia 1º de julho certo de que isso é o melhor que posso fazer pelo meu país. Tenho carradas de razões para tomar medida extrema de tal natureza, que ao longo deste documento o meu leitor que, ao final, estou certo, passará a ser meu eleitor, pela total sintonia dos sentimentos, angústias, frustrações que sentimos juntos. Mas antes de tudo pelas esperanças de que um candidato com a minha plataforma pode lhe falar à alma e ao cérebro. Vamos começar a raciocinar juntos. Entramos no segundo semestre de 2021, os políticos, devido às suas ambições pessoais, não foram capazes de indicar um nome para a tal 3ª via, alguém descente e que inspire confiança, pois senão o que nos restará será o Muito Ruim ou o Péssimo – ponha sobre qualquer dos títulos o retrato a sua escolha, é acertar ou acertar. “Branco e Nulo” será, com certeza a opção de grande número, certament