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Mostrando postagens de janeiro, 2023

LIDERANÇA REGIONAL E TECNOLOGIA

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  Ao lado da consolidação das bases de apoio político e das propostas de criação de meios para evitar que opiniões contrárias ao seu governo, explorando eventuais fragilidades, circulem pelas redes sociais, este aspecto da alçada do Ministro da Justiça, está o presidente Lula, envolvido em conquistar papel de liderança entre os chefes de Estado dos países da América do Sul e Caribe. O momento lhe é oportuno. Presidente ou ditador de nenhum outro país, dentre os quase 30 da região, dispõe das condições do presidente brasileiro, quer pela sua experiência dos dois mandatos como executivo do Brasil, quer pela safra de colegas sem carisma e sem brilho que estão à frente dos países da região. As mortes de Fidel em Cuba e de Chaves na Venezuela, este substituído por Maduro, sem as qualidades do padrinho, levado por um câncer galopante, deixaram para Lula pista livre, para, montado no colosso brasileiro, com seu PIB de 1,8 trilhão de dólares, fronteira com todos os sul-americanos exceto do

AMERICANAS SA, UM MICO?

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  Danilo Sili Borges Com pesar, estou seguindo a desestruturação de uma das maiores organizações varejistas do país, não apenas pelo impacto que isso tem para o mercado de capitais, do qual tenho participado como micro investidor por toda a vida, mas como cliente e frequentador a partir de uma das suas primeiras lojas, senão a primeira, ainda na minha infância. Lojas Americanas foi criada, em 1929, em Niterói, para onde fui transplantado ainda de fraldas e vivi até ser envolvido, como centenas de milhares de brasileiros, na gloriosa marcha para o Oeste, nos anos 50 e 60 do século passado. Na “Americana” de Niterói descobri, aos 8 anos, as delícias do milkshake, da banana split, do misto-quente e da sensação de liberdade ao sair do Colégio José Clemente com a molecada e ir até aquela loja mágica, cheia de pequenos objetos – carrinhos de plástico, lápis de cor, borrachas importadas, pacotes de bala expostos na altura dos nossos olhos. Quando havia folga na mesada um agrado à gula,

PARA APRENDER COM A HISTÓRIA

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Não é a primeira vez na história da República que a posse de um Presidente eleito é contestada duramente por seus adversários. Certamente os motivos aparentes diferem dos atuais, mas a questão central é a luta pelo poder, pelos interesses que possam estar em jogo, legítimos ou não, de parte a parte. Antes das eleições, a disputa polarizada entre Lula e Bolsonaro satisfazia aos dois, que impediram o surgimento da chamada terceira via, com chance de vitória. Sabíamos que a guerra não se encerraria com o resultado das urnas, como não se encerrou. Fatos recentes de manipulação e inconformismo estão vivos na memória de todos. Cabe-me alertar para os males que estão sendo infligidos ao país, de cura difícil e dolorida: Muitos brasileiros que se acham presos não participaram dos atos de vandalismo e foram detidos em arrastões policiais e estão pagando pelo que não fizeram, vítimas de vindicta, com a alcunha de “terroristas”, como identificados pela mídia, cumprindo seu ignóbil dever de va

SUSTENTABILIDADE E CREDIBILIDADE

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  Colocar um verbete numa enciclopédia, ou uma palavra nova nos dicionários, não é tarefa para qualquer um, principalmente se for da língua portuguesa que tem catalogados mais de 600 mil termos. Luís Felipe de Albuquerque conseguiu. É verdade que não intencionalmente, no início dos anos 1950, no Rio de Janeiro. A nova palavra faz menção ao seu prenome, Felipe, para marcar para sempre, por registro em publicações de referência, como alguém sabendo manipular os conceitos de SUSTENTABILIDADE E CREDIBILIDADE é capaz de fazer com que muitos desempenhem o papel de otário, isto mesmo, aquele a quem o estelionatário deixa com o “mico” na mão. Entre, o leitor, em qualquer dicionário de português, pode ser o excelente Infopédia, publicado em Portugal, e procure por “FILIPETA”. Vou adiantar para poupar o trabalho: “ Folheto promocional ou publicitário”. Nome que originalmente foi atribuído a um título de crédito sem valor e que com o tempo passou aos impressos descartáveis distribuídos nas

EDSON MORREU. PELÉ É IMORTAL

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  Danilo Sili Borges Peço licença aos leitores destas Crônicas da Madrugada para republicar um texto de maio de 2021, sobre Pelé. Dentre as características dos brasileiros está a de ser iconoclasta. Sempre encontramos um jeito de desvalorizar as nossas personalidades, aos compatriotas que por ações heroicas ou por seus dotes pessoais e artísticos se notabilizaram. Nenhum, no entanto, foi mais atingido que Pelé, pelo patrulhamento ideológico que visava impor-lhe condutas com as quais ele não concordava, ou, provavelmente, por serem temas fora das suas intensas atividades cotidianas. Pelé, mesmo quando ocupou o cargo de Ministro dos Esportes, não se envolveu com a política ideológica e partidária, reservando suas ações para os temas de interesse dos atletas profissionais. A imprensa, que em grande parte comunga da insana disputa política e partidária que infelicita o país, sem ter do que falar mal do homem e do atleta, sempre humilde e digno, o condenou ao exílio em sua própria ter