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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

ANTES PREVENIR QUE LAMENTAR

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  Danilo Sili Borges Repito nesta crônica o título que dei, como relator, ao trabalho com as conclusões da comissão formada pelo CREA-DF, em 2009, sobre os riscos que corriam pontes e viadutos do DF naquela época. Entregue ao governo de então, o documento não produziu resultados. Em fevereiro de 2018, lamentamos o colapso do viaduto da Galeria dos Estados. Logo ao assumir, em 2019, o governo criou sob a liderança do Secretário de Obras, o competente engenheiro Izídio Santos Junior, comissão formada por engenheiros do GDF, de entidades profissionais e do ensino de engenharia com a finalidade de cadastrar todas as pontes e viadutos do DF e, de cada uma, elaborar diagnóstico de risco e encaminhar as urgências para as providências necessárias. Pelo que sei, a atenção sobre as pontes e viadutos do DF é agora permanente. Pela inobservância aos cuidados que devem ser tomados em relação aos fenômenos naturais extremos, as notícias dão conta de milhares de vítimas na Turquia e na Síria so

2023 VAI COMEÇAR

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  Danilo Sili Borges Essa história de que, no Brasil, o ano só começa depois do carnaval é mesmo verdade! Não se trata de mais uma das muitas “narrativas” – palavra que passou ao uso dos atores do cenário político, para descrever situações inventadas, hipotéticas pelas quais eles pretendem fazer com que você, eu e muitos outros nelas acreditemos, divulgando-as pelos meios de comunicação, que vão dos formais às fake news. Neste domingo vivemos o ápice da festa popular. Alegria, corpos quase desnudos, máscaras para que uns pareçam o que não são, ou que sejam, sem parecerem, o que realmente são no restante do ano, com fantasias “de rei, ou de pirata ou jardineira”, como figuraram Vinícius e Tom. Nestes primeiros 50 dias tudo foi festa, batalhas de confete, prolegômenos. O grande baile continuou sendo o da Praça (não confundir com a Praça é Nossa). Alguns poucos mascarados vieram ao proscênio, dançam suas danças do passado, fazendo o que podem para não perder o ritmo, que já não aten

ESCRITO POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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  Danilo Sili Borges É bem conhecida de meus leitores e amigos minha insônia terminal, quando sou tomado por preocupação insistente e insolúvel. Quinta-feira à noite, a pregação do presidente contra a autonomia do Banco Central levou-me a começar a esboçar a crônica na sexta-feira, para poder tê-la concluída sábado cedo para os jornais que me dão a honra de publicá-la, quando fui interrompido por Ana Luiza, minha filha mais nova, que me apresentou ao ChatGPT, um aplicativo de Inteligência Artificial, que entre muitíssimas outras coisas produz textos a partir de algumas informações que lhe sejam inicialmente oferecidas.   Sei que há algum tempo a Inteligência Artificial, IA, está interferindo em nossas vidas, tanto quando nos enxerga como rebanho, como quando nos individualiza para nos oferecer bens, serviços e doutrinas que ela “advinha” que sejam do nosso interesse, ou provocando para que passem a ser. Mais simples, esses pacotes comercializáveis englobam diversos algoritmos cap