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Mostrando postagens de maio, 2022

SIMONE TEBET E A 3ª VIA

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  “É melhor ser desconhecido, do que mal afamado” Nesta altura do campeonato, os analistas políticos profissionais estão irremediavelmente comprometidos com as candidaturas postas para a presidência da república, o que equivale a dizer com um dos polos da campanha, não se encontrando mais isenção. Até mesmo os maiorais do poder, os que deveriam, pela função, mostrar imparcialidade formal, manifestam sem pejo suas preferências ou repúdios. Compromissos estabelecidos, juras de amor eterno, ódios figadais. Não escapam, nem as profissionais imparcialidades jurídicas, nem essas! Para se ter acesso à opinião isenta, só mesmo lendo os “imbecis”, como este que escreve estas crônicas semanais, aproveitando o avanço que dá voz aos cidadãos, uma desgraça, para alguns... certamente prelúdio da democracia direta que um dia há de vir, fazendo cumprir com mais rigor o preceito constitucional de que “todo o poder emana do povo”. Temem os “doutos” a perda do palanque exclusivo na Ágora eletrônica

POR UM BELO BUMBUM

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    Mesmo não sendo hipocondríaco, mas por questão de autopreservação da espécie, visito regularmente as páginas dedicadas à saúde nos diários que assino. Não sou candidato à cirurgia estética, mas a expre ssão Brazilian Butt Lift, mesmo no meu inglês, pouco mais que macarrônico, permitiu-me perceber que se tratava de uma intervenção para levantar traseiros das pessoas insatisfeitas com os seus, que a intimidade internacional com a cirurgia a tornava conhecida pela sigla BBL. Seguiam-se comentários sobre ser ela o mais recorrente dentre os procedimentos do tipo estético. Estatísticas eram apresentadas, inclusive de riscos observados mundialmente.   As ideias se associaram rapidamente, e logo percebi que a secular miscigenação propiciada pela nossa formação étnica que nos presenteou com as formas femininas, de graça insuperável e singular, deveriam estar na denominação do procedimento médico que a um só tempo aumenta e empina o “derrière” das mulheres trazendo-lhes elegância ao pe

IDEIAS INOVADORAS

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  Sentei-me frente ao computador nesta sexta-feira para começar a escrever a crônica do fim de semana. O tema estava definido: A falta de relevância nas entrevistas e outras aparições públicas dos candidatos, o que me tem feito sentir como em uma longa, monótona e silenciosa viagem pelo Saara, montado num velho camelo manco. A paisagem não muda e não há com quem conversar por falta de assunto estimulante. Os candidatos seguem as instruções de seus marqueteiros, contratados ou da própria família. Um deles que se aventurou, por uma ou duas vezes, a falar o que pensa foi logo contido e lhe advertiram, “Pare de falar besteiras, senão vai perder a eleição”. Desculpe-me o leitor, mas não quero logo de início induzi-lo a erro, mas não é meu pensamento que os políticos tenham que ser os formuladores das inovadoras políticas econômicas e sociais que fazem as sociedades humanas se renovarem e caminharem para frente, para essas funções existem os cientistas políticos e sociais que acompanham

MÃE PRIVILÉGIO OU SACRIFÍCIO?

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  Conta a história do cristianismo que para trazer seu filho ao mundo Deus resolveu concebê-lo no ventre de uma mulher. Com seu poder supremo e absoluto, poderia tê-lo feito de tantas outras maneiras que as limitações da mente humana são incapazes de perceber. À essa virgem jovem, primeiro a incompreensão do prometido esposo, o desconforto da gravidez e as dores do parto. Seguiram-se à mulher e mãe, as angústias da vida aventurosa do predestinado filho homem, flecha por ela lançada ao mundo, no dizer do poeta Kalil Gibran Kalil, e a dor infinita de vê-lo preso, torturado e morto. Para sempre, a Natureza por milênios preparou a mulher para a tarefa de ser a guardiã da vida humana, garantindo-a e protegendo-a com o ninho do seu próprio corpo. E assim tem sido. A complexidade e as exigências da vida social neste planeta, ou em partes dele, opõe-se muitas vezes ao que dispõe o Universo para o todo e surgem conflitos dolorosos, localizados, mas nem por isso menos perturbadores, para o

DANDO O PINOTE

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  Pinote é palavra que expressa atitudes dos equinos nas suas piruetas, pulos, saltos e coices, refletindo suas reações em certas circunstâncias. Expressões coloquiais são dessas que, na língua inglesa, denominam de expressões idiomáticas. “Dar o pinote” é uma delas. Os bons dicionários, como o Infopédia, a explicam como: fugir, escapar. Durante décadas, no mundo dos negócios e na política, a expressão foi largamente usada quando alguém não cumpria com o acertado, desconhecendo compromissos, contratos e a palavra empenhada. Os que viram a Brigitte Bardot no esplendor da sua sensualidade, quando de sua estada em Búzios, trazida pelo namorado, o playboy Bob Zagury, os que foram às avenidas festejar o tricampeonato mundial com os incríveis gols do Jairzinho, os que viram no Maracanã ou pela TV, ao vivo, os dribles do Garrincha, certamente recordarão das Filipetas, da Coroa-Brastel, do Banco Econômico, da quebra do fundo de pensão dos funcionários da Varig e Transbrasil, o AERUS, q