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Mostrando postagens de março, 2022

A ESPIONAGEM E O SUBMARINO NUCLEAR

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Nesta semana, a imprensa internacional, logo replicada pelos principais órgão locais, publicaram matéria sobre espionagem de tecnologia nuclear do mais alto interesse dos Estados Unidos, envolvendo o Brasil. Por aqui, o assunto ficou restrito às páginas internas dos veículos e não alcançaram as TVs. Em 1959, a Marinha brasileira fundou o Instituto de Pesquisas da Marinha – IPqM – que entre outros programas científicos mantinha o do projeto de um submarino nuclear com tecnologia nacional. Note-se que o primeiro equipamento deste tipo foi o americano USS Nautilus, em 1954. No instituto de pesquisas, a Marinha reuniu equipe de cientistas competentes, preparou quadro de pessoal a partir de oficiais da casa com cursos de engenharia, física, matemática e iniciou os estudos com o objetivo determinado no projeto do submarino. Em meados dos anos 60, razões políticas e econômicas impuseram o retorno imediato de alguns engenheiros e físicos dos quadros daquela Força que faziam pós-graduação

O BOI DA CARA PRETA

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  Antes da Psicologia ensinar que não se educa pelo medo, as mães traziam ao cotidiano das suas criancinhas a amedrontadora personagem do Boi da Cara Preta, que povoava até canções de ninar para que se imprimisse no inconsciente do infante o terror que a figura maligna provocava. Os tempos mudaram e o Boi saiu de circulação por muito tempo. Eis que de repente, em abril de 2020, o Bumba Meu Boi, do Salles, em chula apresentação, adentra à Praça e traz de volta o medonho personagem, inoculado agora pela cepa mais danosa do SARS-CoV-2 , a da ambição desmedida. Os saloios portugueses tinham sempre um adágio para exemplificar situações: “não há bela sem senão”, diria, meu avô Miguel, ao descobrir que o setor Agro brasileiro só tem reservas de três meses de potássio para fertilizar as lavouras. Gigante com pés de barro, diríamos! Mas, não se preocupe, o leitor! Isso se há de resolver. Se você não percebeu, essa não é a questão, os fertilizantes estão mesmo é sendo usados para “passar u
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  ADEUS ÀS ARMAS Tomo de empréstimo com Ernest Hemingway o título de um de seus romances, Adeus às Armas, publicado em 1929, o segundo do autor, marcadamente autobiográfico por assemelhar as experiências do protagonista à sua própria, tanto como motorista de ambulância na frente italiana da 1ª Guerra, quanto na história de amor vivida com uma enfermeira, também ali voluntária. As imagens televisivas dos ataques destruidores que estão ocorrendo na Ucrânia - a população desesperada fugindo para países vizinhos, corpos espalhados pelas ruas – relembraram-me os relatos da obra do magistral escritor americano, que li na adolescência. Sou pacifista convicto. Como boa parte dos 8 bilhões dos que habitam este sofrido planeta, gostaria de viver num mundo sem guerras, no qual todas as armas tivessem sido destruídas, exceto exemplares para museus, onde as gerações futuras pudessem conhecer a longa fase de violência em que os humanos resolvíamos divergências pela agressão, pela força, pela e