Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2022

IMAGINE O BRASIL

Imagem
  A imaginação é, a meu ver, a mais poderosa e a menos conhecida das muitas capacidades mentais dos seres humanos, todas altamente desenvolvidas quando comparadas às das outras espécies animais. Se, por um lado, a inteligência é que nos permite investigar o plano da grande construção universal, e até nele interferir, desde o aspecto macro das galáxias, aos mínimos detalhes da arrumação genética do vírus que ameaça nos destruir, para vencê-lo, por outro, foi sempre a imaginação, o pensamento criativo, que orientou por que caminhos a humanidade deveria trilhar para ter sucesso na sua corajosa caminhada pelos atalhos arriscados da vida neste planeta. Entendo-a como misteriosa e responsável pela ousadia da nossa raça. Levou-me a essa conclusão, a recente escolha do Lema para o ano rotário 2022-2023 da Presidência do Rotary Internacional, cujos mandatos são de um ano, iniciando-se a cada 1º de julho. O próximo será assumido por Jennifer Jones, a canadens e que como todos os seus anteces

PUNIR, ADIANTA?

Imagem
  Todos os indivíduos de uma mesma espécie trazem ao nascer características próprias e a ela comuns. Há certamente uma programação mínima que faz parte do equipamento de cada ser para sua adaptação ao ambiente em que deverá se desempenhar, penso eu, leigo em genética, inscrito na complexidade dos genes do DNA, e que se vem desenvolvendo ao longo dos milênios. A fidelidade dos cães aos seus donos não é aprendida. O desempenho de cada abelha na colmeia é parte da sua bagagem inata, como a capacidade dos papagaios para imitar sons e vozes não depende de frequência a cursos e instrutores. O cérebro ao nascermos pesa em torno de 750 g e no adulto chega em média a    1500 g e, em jovem idade, a noção da individualidade já faz parte do instrumental de sobrevivência. Se sou indivíduo, há outros, logo percebo! Há, então, uma comunidade e surge daí a noção precoce dos direitos naturais, com que todos nós humanos trazemos às primeiras luzes e com a qual se há de conviver. Ele, aos 7 anos in

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS

Imagem
  O lamentável e fatal acidente geológico ocorrido num sítio turístico em Capitólio-MG não chegou a tirar nossa atenção das enchentes provocadas pelas fortes chuvas na Bahia e Minas, com grande número de mortos e desabrigados. O temor de desmoronamento de barragens na região de mineração nos faz reviver os episódios de Brumadinho e Mariana. De tantos problemas graves, o desabamento de edifício de 4 pavimentos ocorrido no DF, restringiu-se a notícia local. Elenco esses fatos, não para ser desagradável, mas com o intuito de apontar a necessidade do nosso país começar a se antecipar e controlar riscos. Há causas fortuitas, imprevisíveis, que são incontroláveis. Em todos os casos, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros agem com presteza nas consequências e no atendimento aos atingidos. Refiro-me, neste texto, à necessidade dos cuidados antecipados, tal como ocorre na aviação, que opera por normas rígidas, internacionalmente estabelecidas, inclusive pelo estudo sistemático das causas dos

E AS REFORMAS? QUE REFORMAS?

Imagem
  Ao alvorecer deste ano, o Ministro da Economia mandou o recado: “Em ano de eleição não há como se aprovar reformas”. Assim, ficam para quando deus quiser as reformas administrativa e tributária. Isso, à primeira vista, pode parecer um grande prejuízo, mas talvez não venha a ser, pelo contrário. Os pontos de vista do ministro sobre o funcionalismo público, sempre largamente expostos, levaram a crer que a máquina administrativa do Estado seria desmontada para em seu lugar tentar criar-se um simulacro das organizações do setor privado, origem da autoridade reformista. Diga-se de passagem, que visita ao currículo da citada autoridade nada mostra como ele tendo sido executivo protagonista dos setores da atividade privada dedicados à produção de riquezas. Sua vivência nessa atividade, deu-se sempre no mercado financeiro e com peculiaridades. S.Exa. nunca percebeu que os maiores problemas da administração pública estão nas funções de confiança serem ocupadas por indicações de político

O QUÊ VAI MUDAR EM 2022?

Imagem
  Ao picotar o tempo, os humanos criaram o futuro e inventaram a esperança. Aos 25 anos, aportei em Brasília, em março de 1967, para ser assistente do Prof. Aderson Moreira da Rocha, este incumbido pela UnB de instituir seus cursos de engenharia. A Universidade buscava excelência na implantação da nova faculdade, para superar crise política que sobre ela se abatera. Com a construção de Brasília em tempo recorde, a interiorização do desenvolvimento, o programa rodoviário cujo ícone era a Belém-Brasília, a industrialização e a construção de barragens para produzir a energia para o desenvolvimento a engenharia estava em alta. As escolas deveriam formar profissionais para a produção da riqueza, da economia real, aprendendo com quem sabia fazer isso. Aderson reuniu para orientar as diversas especialidades os melhores profissionais-professores existentes na época, tanto para a Engenharia Civil, quanto para a Mecânica e a Elétrica. Os que conheciam das ciências e dos canteiros de obras, dos