MEMÓRIAS FURTADAS
Por Danilo Sili Borges Domingo, 16, Rio de Janeiro, bairro da Glória, local movimentado da Zona Sul da cidade. Arrancaram do pedestal, em ação audaciosa, a estátua de bronze da mãe do Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, Proclamador e primeiro Presidente da República brasileira, que compunha o monumento a ele dedicado. A peça furtada tem dois metros de altura e pesa quatrocentos quilos. Ninguém viu o crime, o que configura façanha digna dos livros de Sherlock Holmes, escritos por Conan Doyle, na velha Londres. O episódio provocou perguntas. A mais interessante, é: Por que na obra de evocação aos feitos do Marechal comparece sua progenitora? Fato que não é comum, em condições similares. Para comparar, ocorreu-me e, possivelmente, ao leitor, a lembrança da magistral Pietá, de Michelangelo, na qual Maria tem nos braços, Jesus, seu filho exangue ou morto. SMJ, nela o protagonismo é o da mãe que sofre. Ela é o proscênio do representado em mármore. Outras curiosidades surgem ao ref